segunda-feira, 31 de maio de 2021

Qual o papel do rádio no combate à desinformação?

 




Artigo publicado neste mês de maio no New York Times traz algumas reflexões e oportunidades.

Por Giovana Massetto

Recentemente, o repórter internacional e colunista do New York Times, Max Fisher publicou o artigo intitulado “O pertencimento é mais importante do que a verdade: a era da desinformação”, com reflexões relevantes para o momento que a sociedade mundial vive e, em especial, para jornalistas e veículos de comunicação.

Na publicação, Max Fisher cita três aspectos principais:

A necessidade de endoagrupamento, ou seja, a crença de que o grupo social com o qual se identifica é superior a outros e que os outros são culpados pelos problemas. Em tempos de conflitos evidentes ou mudanças sociais, buscamos segurança em grupos. E isso nos deixa vorazes por informações, verdadeiras ou não, que nos permitem ver o mundo como um conflito que opõe nosso virtuoso endogrupo com um nefasto exogrupo.

A emergência de figuras no alto escalão da política, que encorajam seus seguidores a se entregar a um desejo por desinformação que afirme uma identidade.

Crescimento das plataformas de redes sociais que são poderosas para autores de mentiras, vetores de difusão de desinformação em sua essência e multiplicadoras de outros fatores de risco.

Levando em consideração as análises de Fisher quais seriam as oportunidades para o rádio? Primeiramente, como um veículo essencial, não apenas neste período de pandemia, o rádio tem o maior potencial de relacionamento graças a proximidade que apresentadores e jornalistas conseguem criar com o ouvinte. Esta possibilita a criação de uma rede social, no sentido mais profundo da palavra, ou seja, uma união de pessoas com pensamentos afins. Graças a alta homofilia (termo que significa a tendência do ser humano se associar a pessoas semelhantes a elas) criada, automaticamente é construído um vínculo de confiança entre apresentadores e ouvintes.

Quando a confiança já está estabelecida, cabe ao rádio oferecer ao seu ouvinte conteúdo local de qualidade, corretamente checado, para assim mantê-la. É exatamente neste ponto que o rádio tem grandes oportunidades. “Claro que as informações nacionais são fundamentais, mas elas não podem ser trazidas desconectadas de uma realidade próxima. Acredito que as emissoras podem olhar para o que acontece na sua região e tentar coordenar essas experiências de verificação nacionais com a realidade regional”, defende Debora Cristina Lopez, pesquisadora da Universidade Federal de Ouro Preto.

Na reportagem Conteúdo Local: identidade, precisão e confiança, publicada na Revista Sintonize, edição 2020, o jornalista, escritor e professor de rádio da UFRGS, Luiz Artur Ferraretto disse a época que o rádio presta um serviço fundamental no sentido da apuração

e esclarecimento, especialmente na escala regional, onde não há atuação e alcance das agências de checagem e veículos de abrangência nacional. “Apesar da abrangência física e digital cada vez mais ampla, o que dá audiência e interação é a proximidade, e quem paga as contas é o anunciante local”, afirmou.

Mas para combater a desinformação cabe aos jornalistas das emissoras de rádio realizar a checagem das informações e criar os caminhos de checagem. “Sabemos que a comunicação não é a prova de erro, por mais que a gente faça uma série de caminhos, precisamos diversificar fontes, buscar documentação e cruzar o que as fontes dizem. Mas de nada adianta fazer a verificação do que está sendo dito a nível nacional sem pensar no que interessa e afeta o cotidiano do público para quem se fala, principalmente quando se trata de emissoras do interior”, salienta Debora.

Além disto, ela sugere a escuta ativa da sociedade na qual a emissora está inserida e cita um projeto desenvolvido no Rio Grande do Sul. “A Universidade Federal de Santa Maria conta com uma web radio conduzida por alunos, que merece destaque pela sua atuação. Durante a pandemia, em 2020, eles fizeram um trabalho de verificação de informações que estavam circulando na região. Eles realmente escutaram o que as pessoas estavam falando na rua e verificavam essas informações, das mais simples às mais complexas. Este trabalho afetou efetivamente a comunidade regional porque trabalhavam com fatos que atingiam aquele público, acredito que este seja o papel local do rádio”, detalhou.

Agências de checagem

Além da construção de uma ampla base de fontes, as informações também podem ser checadas em agências, confira algumas delas.


Pioneira do fact-checking no Brasil, a agência Lupa foi criada por Cristina Tardáguila, e acompanha o noticiário de política, economia, cidades, cultura, educação, saúde e relações internacionais. Também integra o IFCN e é a única plataforma brasileira a fazer parte do consórcio mundial de checagem The Trust Project


Criado em 2013 pelo jornalista Edgard Matsuki, o Boatos.org destrincha as histórias que viralizam na rede. Recebeu algo pelo whats e não tem certeza se aquilo faz sentido ou tem base real? Provavelmente Matsuki e sua equipe já tem a resposta, inclusive com a origem dos boatos.


Um dos mais antigos entre os portais de checagem (2002), o E-farsas desmistifica histórias mal contadas na internet e ainda entrevista especialistas para endossar as contradições do que, na maioria das vezes se trata de boato. O fundador, Gilmar Henrique Lopes chegou a ‘encaixar’ o trabalho no programa “Você é Curioso”, da Rádio Bandeirantes.


No formato de blog, o Estadão Verifica é editado pelos próprios repórteres do jornal. A iniciativa integra o International Fact-Checking Network (IFCN) e virou parceira formal do programa de checagem de fatos do Facebook no Brasil.


Lançada em 2018 pelo portal de notícias G1, o Fato ou Fake é um consórcio formado pelos veículos da Rede Globo de Comunicação (G1, O Globo, Extra, Época, Valor, CBN, GloboNews e TV Globo) com intuito de esclarecer tanto as próprias informações, quando questionadas, como conteúdos duvidoso espalhados na internet.


Fundado pelos jornalistas Tai Nalon e Rômulo Collopy, Aos Fatos é mais focado em declarações de políticos e autoridades de expressão nacional, com base no Rio de Janeiro e em São Paulo. Verificam se alegações de autoridades sobre temas de maior importância são verdadeiras ou não, distorcidas, exageradas ou omitem informações relevantes.


Projeto de checagem da Agência Pública, de jornalismo investigativo. O truco foca na apuração de declarações de autoridades, especialmente em época de campanha eleitoral. Mas também checa declarações feitas em eventos públicos, entrevistas e redes sociais.


O Checa Zap tem foco total no aplicativo Whatsapp, mas também atua com o Twitter e Facebook. Encabeçado por estudantes e jovens periféricos de São Paulo (Escola Énois) e do Rio de Janeiro (data_labe), promove a checagem semanal de fatos e boatos que podem impactar no processo eleitoral. Trabalham em parceria com a página Quebrando o Tabu no Facebook, Huffpost Brasil e por meio de boletins semanais na rádio CBN.


A iniciativa do UOL tem um viés menos abrangente e mais profundo. O serviço, lançado em 2007, conta com jornalistas que não apenas confirmam ou desmentem histórias e declarações, mas também contextualizam os fatos com dados, números e desdobramentos.

FONTE: AERP - Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Conheça a locutora que faz alerta dos '15 segundos' na CPI da Pandemia

 


Durante as sessões da CPI da Pandemia, certamente você já escutou uma voz feminina, que faz um alerta importante aos senadores. Quando o tempo de fala de cada parlamentar está próximo do fim, ela gentilmente faz um aviso de que faltam 15 segundos para o término da fala -- que já virou até meme na internet.

Em entrevista à CNN, a dona da voz secreta do Senado Federal, a locutora Marluci Ribeiro, contou que está surpresa com a repercussão positiva do seu trabalho.

“Recebi no grupo de WhatsApp dos locutores de que estava ocorrendo na internet comentários sobre esse áudio, muita piada de maneira leve, jocosa, divertida, e algumas pessoas querendo saber de quem era a voz. Depois, claro, comecei a receber recados dos meus amigos, colegas da rádio, virei meme aos 54 anos”, disse ela rindo.

Ela revelou ainda que fez a gravação dos “15 segundos” em abril do ano passado, para as sessões plenárias remotas do Senado. “Foi um pedido da rádio para uso durante as transmissões das sessões plenárias, e depois passou a ser utilizado esse aviso sonoro na CPI.”

Marluci é locutora da Rádio Senado desde janeiro de 2011. “É de praxe fazermos gravações para os mais diferentes produtos, inclusive os 15 segundos. Tive que fazer em três ritmos diferentes para aprovação do editor”, contou.

Confira o vídeo:


FONTE: CNN

Engajamento com os ouvintes

 




Entre as dicas de profissionais do mercado estão a elaboração de conteúdo de qualidade, enquetes e promoções. Confira!

Por Fernanda Nardo e Giovana Massetto

Uma das palavras da “moda” no mundo do marketing é engajamento. Os profissionais que acompanham as plataformas de redes sociais estão sempre atentos a esta métrica nas postagens e o objetivo é sempre fazê-la crescer. Mas o engajamento é muito mais do que isto. Ele também representa o relacionamento do cliente com a marca. No offline, a lógica é a mesma e para as emissoras de rádio também envolve a participação e o próprio posicionamento do ouvinte sobre o que está sendo apresentado.

O engajamento é fundamental, afinal, essa proximidade é um dos diferenciais do meio rádio. Quando um ouvinte se identifica com a programação, com o locutor, quando ele tem um canal de relacionamento aberto com a emissora, suas expectativas são atendidas e ele se sente pertencido. Mas é papel das emissoras estimular este engajamento tanto no dial quantos nos canais digitais em que marca presença.

“O estímulo parte de conteúdos que provoquem opinião e posicionamento, promoções que provoquem participação e interação, e estratégias de marketing que provoquem relacionamento”, explica o gestor artístico da Massa FM Curitiba, Londrina e Maringá, Cristiano Stuani.

As emissoras do GRPCom, segundo o diretor de rádio, João Santos, seguem o mesmo princípio, baseado em três pilares: conteúdo de qualidade, enquete e promoção. “As promoções devem ser de interesse do ouvinte, a rádio precisa oferecer algo que seja um objeto de desejo da sua audiência, não adianta dar qualquer coisa”, afirma.

Para ele, a programação deve ser condizente com a proposta e o perfil do público. Tem que ter música, mas também um conteúdo de qualidade e notícias. “É fundamental conhecer o público, perfil da audiência conforme os horários e dias da semana, e aliar isso a programação destinada a cada um destes perfis”, recomenda.

A qualidade artística, a proximidade com o ouvinte, a comunicação e linguagem fácil e moderna, assim como a programação musical são destacadas por Augusto Oliveira, diretor comercial da Caiobá FM. “Para gerar engajamento, tudo é minuciosamente elaborado. Estamos também sempre atentos à inovação”.

Estratégias

Quando se trata da Massa FM, Cristiano conta que programas com perfil talk e entretenimento tem permitido a participação opinativa dos ouvintes. “No que se refere a parte promocional, hoje, a emissora conta com mais de 10 promoções simultâneas em sua programação, todas elas, com mecânicas diferentes – formas de participação -, permitindo o envolvimento com diferentes públicos. E, quando se trata de relacionamento, as estratégias vão de ações próximas ao público, ações nas redes sociais, ao atendimento direto pelo WhatsApp, além de formas de linguagem apropriadas usadas pelos nossos comunicadores por meio dos microfones da emissora”.

O uso da linguagem apropriada e o “ouvir o ouvinte” são estratégias destacadas pelo diretor comercial da Caiobá FM. “Utilizamos no digital uma linguagem que não necessariamente é a mesma do dial. Para chegar neste “tom” ouvimos sempre nossos seguidores sobre assuntos e novidades que esperam de nós. Os programas têm uma preocupação grande em engajar e estar próximo dos ouvintes, analisando sempre o que nossa audiência precisa e se interessa no dia a dia, por isto, diariamente temos enquetes com assuntos atuais, discussões e abertura para o ouvinte participar e interagir da melhor forma que se interessarem”.

Augusto Oliveira também cita o uso de ferramentas de interação. “Todos os pontos de contato auxiliam muito. Hoje, recebemos mensagens pelas redes sociais, site, WhatsApp, mas ainda temos ligações, e-mails e, por incrível que pareça, ainda recebemos cartas de ouvintes. Todas as opções de comunicação geram abertura para os ouvintes sugerirem pautas, assuntos de interesse e participarem diretamente na programação”, conta.

Redes Sociais

Para que exista interação, é preciso primeiramente que as páginas das redes sociais da rádio estejam sempre atualizadas. Postar conteúdos que estimulem o compartilhamento por parte dos ouvintes, sempre com uma estratégia definida e regularidade. O ideal é que esse conteúdo seja em forma de uma pequena chamada com link, com o objetivo de levar a sua audiência para o site da emissora, e assim, gerar acessos e interesse por outros conteúdos.

Para João Santos, utilizar memes e assuntos do momento ajuda a gerar mais diálogo e engajamento dos ouvintes no digital. “Tudo que acontece na internet nós puxamos para a rádio, isso gera muito engajamento nas redes sociais. Assuntos do momento, como na época do BBB, que era o assunto mais falado, os memes e tweets, nós trazemos para a rádio, inclusive, para nos comunicar com os ouvintes que nos seguem nas redes sociais”, explica.

O respeito ao perfil da audiência em cada canal também é trabalhado pela Massa FM. “Por muitas vezes, a mesma pessoa que está com a Massa Fm no instagram, espera conteúdos diferentes no facebook. Não existe uma regra para os conteúdos, mas um olhar estratégico diário, de tudo aquilo que teve engajamento ou não. A programação e cronograma de nossos conteúdos se desenvolvem em cima do que os nossos seguidores acompanham ou fazem pelos seus perfis nas redes sociais”, comenta Stuani.

FONTE: AERP - Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

sexta-feira, 28 de maio de 2021

⚠BOLETIM COVID-19 LUÍS GOMES⚠


A Prefeitura Municipal de Luís Gomes, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, comunica o registro de 10 (dez) novos casos confirmados de COVID-19 no município.


Comunicamos o resultado negativo de 15 testes.


Comunicamos ainda a alta de 10 (dez) pacientes.


Quadro epidemiológico do município:

34 suspeitos;

2071 descartados;

52 monitorados;

494 confirmados (470 curados, 17 em tratamento domiciliar, e 07 óbitos)


A Secretaria Municipal de Saúde continuará monitorando a situação do município e seguirá atualizando as informações ao público.

Vale salientar que a pandemia não acabou, portanto é importante que todos tomem as precauções orientadas pela Organização Mundial da Saúde, Ministério da Saúde, Governo Estadual e Municipal.

Luís Gomes/RN, 28/05/2021.

Fitert luta pela aprovação da Identidade Nacional dos Radialistas

 




O senador paraense Paulo Rocha, líder do PT no senado, afirmou que vai encaminhar nesta sexta-feira, 28 de maio, na reunião de líderes do senado, pela inclusão na pauta de votação o PLC nº 153/2017, que cria a identidade profissional nacional do radialista.

A solicitação é uma luta da Federação Interestadual dos Trabalhadores em Empresas de Radiodifusão e Televisão (FITERT).

O pedido foi encaminhado pelo coordenador nacional da FITERT, o sergipano Fernando Cabral, através do radialista e ex-deputado Federal Márcio Macedo (PT), em reunião nesta quarta-feira, 26, com o senador petista.

Para Cabral o documento de identidade profissional é importante para a categoria, pois reconhece que será válido em todo o território nacional como prova de identificação, a exemplo dos Advogados e outras categorias.

Fonte: FITERT/SE

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Dicas para sempre manter a qualidade do conteúdo na rádio

 



Você deve fazer inúmeros planos para tornar sua rádio um bom negócio e, com certeza, um deles é agradar seus ouvintes na maior parte do tempo e torná-los fieis à sua programação. E claro, contando sempre com um bom alcance de sinal e uma transmissão de qualidade, não é mesmo?
Mas o que fazer além do que já é feito? Como melhorar o conteúdo na rádio? De que forma dinamizar a programação? Comece não trocando de estação, ou melhor, de blog, e lendo nossas 4 dicas para manter a qualidade do conteúdo na sua rádio.

1. Seja mais dinâmico e proativo

Vamos começar por questões que afastam os ouvintes de nossa programação. O rádio é um veículo que tem como base três elementos: música, entretenimento e informação. Se você deixar a desejar nesses pilares básicos, com certeza vai perder ouvintes, audiência e dinheiro. Por isso, busque ser dinâmico e proativo!
  • Não deixe de atualizar sua grade de músicas com lançamentos e mais tocadas;
  • Tenha sempre na programação humor, esporte, dicas e entretenimento;
  • Procure checar as fontes e oferecer informação relevante e sempre confiável.

2. Valorize o conteúdo local

Pense: as pessoas gostam muito mais de saber de notícias e acontecimentos ligados à sua própria realidade do que de realidades alheias. Então, sua audiência subirá ainda mais se sua rádio incluir um pouco mais programação local.
Fale de sua cidade e região, dê importância aos eventos que acontecem próximo ou no seu município e, se possível, faça cobertura desses eventos.
Com mais conteúdo local na sua grade, você consegue:
  • Evitar a concorrência com as grandes emissoras;
  • Fidelizar os ouvintes da cidade e da região;
  • Criar laços mais estreitos com a comunidade;
  • Ter uma programação diferenciada para oferecer.

3. Faça programas temáticos

Nada melhor do que aproveitar temas que estão em alta para fidelizar o público que nos ouve. Não precisa ser apenas datas comemorativas como dia das mães, dos pais ou dos namorados. Você pode procurar assuntos que estão sendo bastante comentados na mídia como a valorização da mulher, o preconceito, até a própria crise possibilita trocas de ideias, boas reportagens, informação e músicas com esse tema.
Outra dica é criar pautas como assuntos que marcaram época, trilhas de filmes, séries e novelas e reportagens especiais sobre os problemas nacionais que afetam o cotidiano de seus ouvintes. Criando uma programação temática, você ganha audiência e evita que:
  • Ouvintes já acostumados com sua rádio procurem uma programação diferente;
  • A desmotivação tome conta da equipe, que sempre trabalha os mesmos temas.

4. Crie outros canais de comunicação

Já se foi o tempo em que os ouvintes se comunicavam com as rádios apenas pelo telefone. Hoje, com a internet e as redes sociais, a relação de uma rádio com seus ouvintes precisa ser dinâmica e eficiente.
Crie outros canais de comunicação com quem te ouve, seja grupo de WhatsApp, perfil no Facebook ou Instagram, canal no YouTube… Enfim, o que você não pode deixar de fazer é se comunicar, independentemente do meio utilizado.
Tendo mais de uma forma de se comunicar com os ouvintes, você acaba conhecendo melhor as preferências e horários de participação de seus públicos, podendo personalizar a programação e aumentar a audiência. Imagine que:
  • De manhã, muitas pessoas mais idosas ligam pedindo música e oração;
  • À tarde, o Facebook “bomba” com a galera jovem mandando recados e pedindo abraços;
  • Já à noite, um público de perfil mais sóbrio pode preferir o WhatsApp para pedir ou oferecer músicas.
POR BRUNO FARIA | TELETRONIX

sexta-feira, 21 de maio de 2021

Saúde Mental: o papel do rádio no apoio à população

 




O rádio tem um papel de grande responsabilidade para entreter e levar um pouco de leveza e alegria às pessoas, fornecer notícias confiáveis ​​e apoiar causas vitais.

Por Fernanda Nardo.

O rádio tem sido um companheiro fiel e conselheiro em tempos difíceis, como este que estamos enfrentando devido à pandemia da covid-19. Solidão, medo, luto, instabilidade financeira, mudança de hábitos e rotina, é inegável que isso afeta diretamente a saúde mental das pessoas. Por isso, iniciativas que contemplem a conversa sobre o tema no rádio são fundamentais para que as pessoas lembrem que apesar da distância, estamos todos conectados.

Segundo uma pesquisa feita em março deste ano, pela Universidade de Ohio (EUA),o Brasil lidera índices de ansiedade e depressão durante a pandemia, quando comparado com outras 10 nações. Entre os 1.500 brasileiros ouvidos, 63% tinham sintomas de ansiedade e 59%, de depressão. Cerca de 84% dos entrevistados, não apresentava diagnóstico de transtornos antes da pandemia.

Com a falta de perspectiva para o fim da pandemia, especialistas temem que a saúde mental das pessoas seja ainda mais prejudicada. Por esse motivo, o rádio tem um papel de grande responsabilidade neste momento, sendo uma verdadeira ferramenta de suporte.

De acordo com a coordenadora do Portal Banda B e chefe de redação da Rádio Banda B, Denise Mello, a Banda B desenvolve diversos temas relacionados à saúde mental como notícias, informações e campanhas. “Esses assuntos estão sempre envolvidos e inseridos na nossa programação. Principalmente neste momento da pandemia, percebemos que as pessoas estão precisando de ajuda”, diz.

Denise destaca que além de abordar assuntos relacionados à covid, a emissora busca sempre esclarecer sobre questões de saúde mental, como síndrome do pânico, depressão, suicídio, solidão com o isolamento, buscando informar e dar um suporte para quem necessita de apoio.

“Além de esclarecer sobre os assuntos, nós priorizamos o que as pessoas podem fazer e onde elas podem buscar ajuda. “Tudo que envolve saúde em rádio tem um interesse muito grande, o melhor caminho é trazer especialistas e na medida do possível, criar uma frequência para falar sobre o tema”, diz.

A psicóloga e âncora de rádio, Maria Rafart, que apresenta o programa Light News, na Transamérica, destaca que busca sempre trazer a opinião dos especialistas para abordar os assuntos ligados à saúde mental.

“A boa informação vem dos especialistas e cientistas. O que tenho feito é entrevistar muitas pessoas do meio médico, como psiquiatras, e áreas de saúde relacionadas às comorbidades relacionadas a este momento pandêmico. Além de psicólogos. Temos feito um trabalho de informação, aliado ao trabalho de indicações de coisas que as pessoas podem fazer para passar por esse momento de uma maneira menos penosa”, diz.

Para ela, neste momento o rádio é mais do que nunca um aliado das pessoas, ouvindo, tirando dúvidas e levando informações confiáveis. A âncora conta que em seu programa existe uma participação muito ativa dos ouvintes. “Eles participam, agradecem, complementam informações, falam da sua própria experiência. Isso acaba virando uma troca muito bonita”.

Campanhas – Outra maneira pela qual as estações de rádio podem auxiliar a população neste momento é por meio das campanhas. Essa é uma alternativa que as emissoras têm de apoiar os ouvintes que precisam de conselho, ajuda, ou até mesmo informações que auxiliem-no a buscar um especialista.

Segundo Denise, o retorno dos ouvintes quando a rádio aborda assuntos ligados à saúde mental é muito positivo. “O rádio traz uma intimidade muito grande, que é extremamente válida quando vamos falar sobre problemas mentais, porque as pessoas se identificam com quem está no microfone, se você passa uma alegria isso pode mudar o dia de uma pessoa. Isso deve ser feito com muito cuidado, responsabilidade e buscando oferecer soluções”, diz.

O rádio está sempre presente como um amigo para fazer companhia para os que estão sozinhos, para informar e apoiar quem está passando por um período difícil, para alegrar e fazer dançar.

“O ouvinte traz pra gente seus sofrimentos e dúvidas. No programa do Luiz Carlos Martins, por exemplo, nós ouvimos muitos relatos difíceis de pessoas que estão sofrendo com problemas de saúde mental. Neste momento, a melhor forma é acolher, dar espaço e voz, e mostrar soluções e o outro lado desse desafio imenso que é enfrentar um problema mental”, reforça Denise.

FONTE: AERP - Associação das Emissoras de Radiodifusão do Paraná

Casos positivos de Covid-19 levam rádio de Presidente Prudente a suspender produção de conteúdo e fechar prédio para desinfecção

 




A Rádio Comercial AM de Presidente Prudente (SP) precisou interromper a programação local nesta quinta-feira (20). O prédio da emissora foi fechado para desinfecção depois que funcionários testaram positivo para a Covid-19.

De acordo com o diretor da empresa, Maurício Mescolotti, a transmissão não foi suspensa, já que o conteúdo produzido na região de Presidente Prudente foi substituído pelo de uma rede de São Paulo (SP). Mescolotti ainda afirmou que a rádio tem 60 anos e que é a primeira vez que isso acontece.

Ele também enfatizou que a empresa está recebendo orientações de um médico infectologista a respeito dos protocolos sanitários a serem seguidos.

A previsão é de que a produção local de conteúdo seja retomada neste sábado (22).

FONTE: G1

quarta-feira, 19 de maio de 2021

Vereador invade estúdio de rádio e agride advogado que participava de programa ao vivo no interior do Ceará; vídeo

 


Um vereador invadiu um estúdio de rádio e agrediu um advogado que participava de um programa ao vivo, sobre os direitos de servidores públicos, no município de Catunda, no interior do Ceará. A agressão aconteceu no início da tarde desta segunda-feira (17), logo após o advogado citar na rádio que o vereador havia dado um voto desfavorável aos servidores na Câmara Municipal. Uma câmera de segurança flagrou a agressão.

Em entrevista ao Sistema Verdes Mares, o vereador Thiago do Ivan (PDT) se desculpou pela agressão e disse que agiu sem pensar. Ele relatou, ainda, que o advogado Ronaldo Feijão possui uma questão pessoal contra ele.

"A agressão que eu causei a ele não foi com um tapa. Eu dei um empurrão nele, ele se assustou e caiu da cadeira. Foi algo de momento, foi uma coisa impensada, claro que eu me arrependo pela minha posição como vereador, pela minha posição como professor, pelas pessoas, pelo povo da minha cidade, pelos meus eleitores, pelos meus amigos. Mas há muito tempo o advogado tomou uma conduta contra mim que é pessoal. O que eu fiz contra ele, a forma como eu reagi não se refere a política partidária", disse o vereador.

Ronaldo Feijão é advogado do sindicato dos servidores de Catunda e estava a trabalho na rádio. O vídeo mostra o momento em que o vereador invade o estúdio de rádio, bate no advogado, quebra a cadeira em que ele estava sentado e o encurrala na parede. O advogado chega a cair no chão.

Ronaldo Feijão, que participava do programa 'A Voz do Servidor', pediu respeito ao vereador, sem revidar as agressões físicas e verbais que recebeu. Na sala, além do advogado, estavam mais duas pessoas.

Em nota, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que a Delegacia Municipal de Santa Quitéria teve acesso às imagens da agressão, mas que até o momento, nenhum boletim de ocorrência sobre o caso foi registrado. "A Polícia Civil aguarda alguma representação por parte da vítima", afirma a pasta.

OAB

O Presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Sobral, Rafael Ponte, repudiou a atitude do vereador. "Tomei conhecimento (do caso) através de um vídeo que flagrou o momento em que um colegado advogado, o doutor Ronaldo Farias Feijão, colega atuante na cidade de Catunda, foi agredido enquanto estava no exercício da sua profissão, porque estava ali como advogado do sindicato dos servidores públicos, estava ali a prestar, naquele momento, uma entrevista", disse.

"É totalmente reprovável a atitude do vereador que se adentra na rádio e agride o advogado por conta das críticas relacionadas a um projeto de lei que foi votado pelo vereador. Então, a OAB repudia qualquer tipo de agressão a colegas advogados, principalmente no exercício da profissão", completou.

Ponte diz que tomará medidas a respeito da agressão. "Tomaremos todas as providências cabíveis, sejam administrativas, criminais, indenizatórias, enfim, todas as providências serão tomadas", disse.


José Silvério está de volta e vai narrar agora pela Rádio Capital

 



 
Ele será o principal nome da equipe esportiva que está sendo montada pelo empresário Olivério Júnior na Rádio Capital.

A equipe estreará já neste domingo, mas o Pai do Gol deverá participar das transmissões apenas a partir da semana seguinte.

Enfim, uma boa notícia para o rádio esportivo brasileiro!

As informações são de Milton Neves