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Aposentado oficialmente desde a última quarta-feira, quando anunciou o fim da vitoriosa carreira aos 41 anos, o ex-zagueiro Lúcio repassou a própria carreira em entrevista à Agência Efe neste sábado e comentou a fase atual da seleção brasileira, que em 2019 quebrou um jejum de seis anos ao conquistar o título da Copa América.
Lúcio defendeu 11 clubes na carreira e tem títulos por cinco deles, com destaque para a Liga dos Campeões de 2010, pela Inter de Milão. Além disso, é o oitavo jogador que mais vestiu a camisa da seleção em toda a história, com 107 partidas, e tem como principal conquista a Copa de 2002.
No ano passado, o Brasil confirmou o favoritismo e venceu a Copa América em casa, seis anos depois de ter ficado com a taça da Copa das Confederações. Nos dois casos, a final foi realizada no Maracanã. Sobre o momento atual da equipe pentacampeã mundial, Lúcio vê o técnico Tite com bastantes talentos individuais, mas considera que sua equipe não apresenta um futebol coletivo.
“A nossa Seleção tem grandes jogadores, como Marquinhos, o Philipe Coutinho, o próprio Neymar, o Éverton Cebolinha, mas acho que o importante é tentar tornar essa força individual em algo coletivo. Se isso não acontecer, sempre haverá um preço a ser pago lá na frente”, comentou o ex-defensor à Efe em Brasília.
Lúcio, que no ano passado defendeu o Brasiliense, comparou a seleção desta década, que foi eliminada nas semifinais da Copa de 2014, com direito à derrota para a Alemanha por 7 a 1, e nas quartas de final em 2018, com a que foi campeã há mais de 18 anos na Coreia do Sul e no Japão. Para ele, a equipe de 2002 seguiu uma linha ascendente, o que fez a diferença.
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